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Olhar das Crianças

Expedição durante a Oficina Olhar das Crianças realizada em 2018, no Sesc Carmo, com crianças da creche Quintal da Criança (Foto: Cami Onuki)

O Olhar das Crianças nasceu em 2017 como parte integrante do Observatório da Primeira Infância a convite da Rede Nossa São Paulo, visando trazer a perspectiva da criança sobre sua realidade, e assim, oferecer reflexões que vão além dos dados quantitativos presentes no OPI. A primeira oficina foi realizada na Vila Itororó. Já no ano de 2018 ocorreram duas oficinas no Sesc Carmo e uma no Sesc Parque Dom Pedro durante a Conferência Livre dos Direitos da Criança e do Adolescente a convite das ONGs Ação Educativa e Projeto Quixote.

Nesse mesmo ano, foram realizadas oficinas de formação da metodologia Olhar das Crianças com funcionários da rede pública municipal de ensino (EMEIs e CEIs) e de Serviços de Acolhimento Institucional de Crianças e Adolescentes (SAICAs). A proposta era que os educadores multiplicassem a metodologia, convidando o público por eles atendido a registrar o que gostava ou não gostava na cidade ou em seus equipamentos. O resultado desse trabalho foi contemplado na construção do Plano Municipal da Primeira Infância de São Paulo da Prefeitura de São Paulo. Em 2019, após a aprovação do plano, o Observatório da Primeira Infância terá como foco promover ações de monitoramento da implementação das metas, contando com a perspectiva das crianças.

Como são as oficinas: 

O “Olhar das crianças” está organizado em três momentos específicos:

– Sensibilização: Roda de conversa com crianças para apresentar a proposta e sensibilizá-las sobre a importância deste processo de escuta. As crianças serão convidadas a desenhar o que gostam da cidade para iniciar a reflexão.

– Expedição: Momento de seguir o percurso de passeio, fazendo um registro fotográfico. Cada grupo de criança terá um meio de tirar fotos (celular, tablet, máquina de fotografia, etc., que podem ser disponibilizados por terceiros). Um caminho é percorrido coletivamente, no qual o grupo de pequenos fotógrafos interagem ao longo do percurso, buscando registrar e refletir sobre aquilo que é apontado como bom ou ruim, belo ou feio.

– Curadoria e mais reflexão: Última etapa da oficina, é a hora de conversar sobre o que foi visto durante a expedição e realizar uma curadoria das fotos. As imagens podem ser baixadas no computador em que serão renomeadas e todos serão convidados a conhecer e complementar as explicações dos registros.